William Faulkner, um dos mais celebrados escritores da literatura moderna, deixou um legado literário de tirar o fôlego. Sua habilidade única em criar narrativas profundas, complexas e multifacetadas sobre a vida no sul dos Estados Unidos tornou-se uma marca registrada de sua obra.
Neste artigo, convidamos você a embarcar em uma jornada pelos cinco melhores livros de William Faulkner, uma oportunidade para mergulhar no universo de personagens cativantes, enredos densos e reflexões impactantes sobre a condição humana. Desde o drama épico da família Compson em “O som e a fúria”, passando pela história trágica de Thomas Sutpen em “Absalão, Absalão!”, até a intensa busca de Joe Christmas por identidade em “Luz em agosto”, cada obra de Faulkner nos envolve em temas profundos como preconceito, decadência moral, redenção e a luta contra o destino.
Através de uma prosa arrebatadora, o autor nos apresenta um sul repleto de ambiguidades, contradições e tensões, onde o passado e o presente se entrelaçam de maneira magistral. Com personagens complexos e tridimensionais, suas histórias revelam as nuances da natureza humana, muitas vezes enfrentando a sombra do passado e as consequências de suas próprias ações.
Ao explorar essas seis obras-primas, você será levado a refletir sobre questões universais que transcendem o tempo e o espaço. Com sua escrita inovadora e desafiadora, William Faulkner se estabelece como um dos grandes mestres da literatura e uma leitura imprescindível para os amantes da arte literária. Junte-se a nós nessa jornada literária através dos 6 melhores livros de William Faulkner e descubra o poder eterno de sua obra.
5 Melhores Livros De William Faulkner Para Conhecer Sua Obra
1. O som e a fúria, de William Faulkner
“O som e a fúria”, de William Faulkner, é uma obra-prima da literatura moderna que mergulha nas complexidades da família Compson ao longo de três gerações no sul dos Estados Unidos. Através de quatro narradores distintos, acompanhamos as tragédias, paixões e decadência dessa família sulista em declínio. O livro revela a luta interna dos personagens, a culpa, o preconceito racial e as relações familiares conturbadas.
2. Absalão, Absalão!, de William Faulkner
“Absalão, Absalão!”, de William Faulkner, é uma narrativa desafiadora e complexa que explora a história da família Sutpen no sul dos Estados Unidos. Com uma narrativa fragmentada e múltiplos pontos de vista, o livro desvenda os mistérios obscuros do passado de Thomas Sutpen, um homem ambicioso e enigmático que busca construir um império no sul durante o século XIX. Através das histórias contadas por diferentes personagens, somos confrontados com temas como racismo, decadência moral, obsessões e a natureza trágica da condição humana, fazendo de “Absalão, Absalão!” uma obra-prima literária profundamente reflexiva.
3. Luz em agosto, de William Faulkner
“Luz em agosto”, de William Faulkner, é uma obra rica e emocionante que se passa no sul dos Estados Unidos. A história gira em torno de Joe Christmas, um homem misterioso e atormentado por suas origens incertas. Ele busca desesperadamente encontrar sua identidade e luta contra o preconceito racial em uma sociedade dividida. Ao mesmo tempo, acompanhamos a jornada de Lena Grove, uma jovem grávida determinada a encontrar o pai de seu filho.
4. Enquanto Agonizo, de William Faulkner
“Enquanto Agonizo”, de William Faulkner, é uma narrativa intensa e comovente que acompanha a jornada da família Bundren para cumprir o último desejo de Addie Bundren: ser enterrada em sua cidade natal. A história se desenrola através das perspectivas dos membros da família e outros personagens, cada um com suas motivações e segredos. Enfrentando inúmeras dificuldades e obstáculos ao longo do caminho, a família lida com perdas, tensões e revelações que revelam os conflitos internos de cada personagem. Com sua escrita inovadora e reflexões sobre a condição humana, Faulkner cria uma narrativa poderosa e inesquecível sobre vida, morte e família.
5. A Árvore dos Desejos, de William Faulkner
A Árvore dos Desejos alterna o fantástico com o real, em personagens que encolhem, pôneis e escadas que cabem dentro de sacolas, lerofantes (sim, uma espécie de elefante), rio correndo na vertical e… uma árvore mágica. Por meio de uma narrativa fluente e sem intervalo, Faulkner brinca com o verdadeiro e o imaginário, uma espécie de reflexo de nossos desejos. As figurativas ilustrações de Guazzelli potencializam o onírico da obra. Um Faulkner diferente, para marcar a infância, porta de entrada para sua literatura madura.
