10 Melhores Livros Do Século XIX (Século 19)

No decorrer do século XIX, uma época de profundas transformações sociais, políticas e tecnológicas, a literatura floresceu como nunca antes. Este século testemunhou o surgimento de muitos dos livros mais icônicos e influentes da história da literatura mundial. Da França à Rússia, da Inglaterra aos Estados Unidos, escritores talentosos deram voz a narrativas que exploravam os mais variados aspectos da condição humana, refletindo os dilemas, anseios e questionamentos de uma sociedade em constante evolução.

Neste artigo, exploraremos os 10 melhores livros do século XIX que continuam a cativar e inspirar leitores até os dias de hoje, atravessando fronteiras e gerações para permanecerem como tesouros literários inestimáveis. De romances inesquecíveis a narrativas revolucionárias, mergulhemos nas páginas dessas obras-primas que moldaram a literatura moderna.

10 Melhores Livros Do Século XIX (Século 19)

1. Os miseráveis, de Victor Hugo

Os miseráveis

“Os Miseráveis”, obra-prima de Victor Hugo, narra as vidas entrelaçadas de Jean Valjean, um ex-condenado em busca de redenção, e do implacável inspetor Javert, determinado a capturá-lo. Ambientado na França do século XIX, o romance aborda temas de justiça, compaixão e luta pela sobrevivência em meio à miséria e desigualdade social. Através das trajetórias de personagens como a trágica Fantine, o idealista Marius e a corajosa Cosette, Hugo tece uma narrativa emocionalmente poderosa sobre amor, sacrifício e a busca por um futuro melhor em um mundo implacável.

2. Orgulho e preconceito, de Jane Austen

Orgulho e preconceito

“Orgulho e Preconceito”, escrito por Jane Austen, é uma cativante comédia romântica ambientada na Inglaterra do século XIX. A história gira em torno de Elizabeth Bennet, uma mulher inteligente e espirituosa, e do rico e arrogante Sr. Darcy. Confrontados com preconceitos mútuos, o relacionamento deles evolui de uma série de mal-entendidos para uma profunda conexão.

3. Drácula, de Bram Stoker

Drácula

“Drácula”, escrito por Bram Stoker, é um clássico gótico que desencadeou o mito do vampiro moderno. A história é contada através de diários, cartas e registros, revelando o aterrorizante confronto entre o Conde Drácula, um vampiro imortal sedento por sangue, e um grupo de personagens determinados a destruí-lo. Com a ameaça de Drácula se espalhando da Transilvânia para a Inglaterra vitoriana, a trama explora coragem, sacrifício e o confronto entre o bem e o mal. Uma narrativa sombria e intensa que continua a intrigar e assombrar os leitores com sua atmosfera enigmática e macabra.

4. Guerra e Paz: Capa Dura, de Leon Tolstói

Guerra e Paz: Capa Dura

“Guerra e Paz”, de Leon Tolstói, é uma epopeia literária que atravessa a sociedade russa durante as Guerras Napoleônicas. A trama segue a vida de personagens como Pierre, Andrei e Natasha, entrelaçando seus destinos com a narrativa das batalhas históricas. Das festas luxuosas em São Petersburgo aos horrores dos campos de batalha, o romance aborda temas universais como amor, guerra, poder e redenção. Com profundidade psicológica e insights filosóficos, Tolstói pinta um quadro abrangente da condição humana, enquanto as vidas pessoais dos personagens se desdobram em meio ao pano de fundo da história.

5. O Conde de Monte-Cristo, de Alexandre Dumas

O Conde de Monte-Cristo

“O Conde de Monte Cristo”, escrito por Alexandre Dumas, é uma emocionante história de vingança e redenção. Edmond Dantès, traído por aqueles em quem confiava, é injustamente preso. Após escapar, ele assume a identidade do misterioso Conde de Monte Cristo e planeja meticulosamente punir seus inimigos. Com riqueza e inteligência, ele manipula destinos e revela segredos sombrios. No entanto, enquanto a vingança se desenrola, Dantès confronta dilemas morais e a questão de até onde a justiça pessoal deve ir. Esta saga épica explora temas de traição, perdão e o poder transformador do tempo.

6. Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski

Crime e castigo

“Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski, mergulha na psicologia complexa de Rodion Raskólnikov, um jovem estudante que comete um assassinato por acreditar estar acima das leis comuns. Enquanto tenta lidar com a culpa e a paranoia, Raskólnikov é confrontado por um inspetor persistente e a amável Sonia, cuja bondade o desafia. Através do tumulto mental do protagonista, Dostoiévski explora questões de moralidade, justiça e expiação. Com sua narrativa intensa, a obra examina as profundezas da mente humana, revelando as consequências da ação e a busca por redenção em meio à escuridão moral.

7. O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde

O Retrato de Dorian Gray

Em “O Retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde, um jovem belo e influente chamado Dorian Gray é retratado por um artista talentoso. Fascinado pela busca eterna pela juventude e prazer, Dorian desejaria que o retrato envelhecesse em seu lugar. À medida que Dorian se entrega a uma vida de excessos, vícios e imoralidade, o retrato reflete sua decadência moral, enquanto ele permanece jovem e inalterado. A narrativa explora os limites da vaidade, a dualidade do homem interior e exterior e as consequências profundas de escolhas morais questionáveis.

8. Dom Casmurro, de Machado de Assis

Dom Casmurro

“Dom Casmurro”, obra-prima de Machado de Assis, é narrado pelo protagonista Bento Santiago, também conhecido como Dom Casmurro. Ele relembra sua vida, seu amor juvenil por Capitu e a amizade com Escobar. A trama se desenrola através das lentes da suspeita de Bento de que seu filho não seja seu, mas sim fruto de um caso entre Capitu e Escobar. O romance explora a subjetividade da memória, ciúmes e dúvidas, questionando a objetividade da verdade e expondo as nuances da mente humana através da prosa brilhante de Machado.

9. Frankenstein ou o prometeu moderno, de Mary Shelley

Frankenstein ou o prometeu moderno

“Frankenstein, ou o Prometeu Moderno”, escrito por Mary Shelley, narra a história de Victor Frankenstein, um jovem cientista que, em sua busca pela imortalidade, cria uma criatura grotesca através de métodos científicos. No entanto, horrorizado com seu próprio feito, Victor abandona a criatura, desencadeando uma série de tragédias. A criatura, em sua busca por aceitação e vingança, revela profundas reflexões sobre a natureza humana, responsabilidade e a busca pelo conhecimento. Este clássico gótico explora os limites da criação e da moralidade, trazendo à tona questões éticas e filosóficas atemporais.

10. Alice No País Das Maravilhas, de Lewis Carroll

Alice No País Das Maravilhas - Classic Edition

“Alice no País das Maravilhas”, na edição clássica de Lewis Carroll, transporta a jovem Alice para um mundo fantástico e absurdo ao cair na toca de um coelho. Lá, ela encontra criaturas excêntricas e situações ilógicas que desafiam a realidade. Enquanto explora esse universo surreal, Alice enfrenta enigmas, encontros peculiares e metamorfoses constantes. Nesta aventura cheia de jogos de palavras e nonsense, Carroll brinca com a lógica convencional, explorando a infância, a imaginação e os absurdos da sociedade. A jornada de Alice é uma viagem inesquecível através de um mundo encantadoramente ilógico.

Compartilhe:

Anúncio Kindle Unlimited